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Investimento Privado Governo quer leiloar ferrovia EF-118 ainda neste ano, diz ministro Estrada de ferro deve promover a integração da malha do Sudeste 5v1111

Publicado 08/05/2025
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O leilão da ferrovia EF-118 deve ocorrer ainda neste ano, declarou nesta quinta-feira (8) o ministro dos Transportes, Renan Filho. 1x53n

Planejada para conectar o município de Nova Iguaçu (RJ) a Santa Leopoldina (ES), a estrada de ferro tem 575 quilômetros e deve promover a integração da malha ferroviária do Sudeste e garantir o o ferroviário a importantes terminais portuários.

“A gente espera levar a Estrada de Ferro-118 a leilão ainda neste ano, no segundo semestre”, disse o ministro após o leilão da Rota da Celulose realizado pela B3.

Além da EF-118, o governo federal espera realizar outros dois ou três leilões ferroviários já no próximo ano. 

“Com essa movimentação agora do mercado internacional, em virtude do tarifaço promovido pelos Estados Unidos, está havendo uma movimentação muito grande no setor de infraestrutura, sobretudo com a entrada mais veemente das possibilidades de investimentos chineses no Brasil. E isso melhora ainda mais o ambiente para concessões ferroviárias”, disse o ministro.

De acordo com Renan Filho, o governo quer aproveitar a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China nesta semana para tratar sobre os leilões ferroviários. A expectativa é que o Ministério dos Transportes lidere a de alguns protocolos para garantir melhores condições para leilões ferroviários. 

“Dado que o Brasil é um país de dimensões continentais, os investimentos em ferrovias são robustos e eles não conseguem muitas vezes ficar de pé somente com o investimento privado. E como há restrições para o investimento público no nosso Orçamento, a gente precisa ter soluções inovadoras”, falou.

Também presente ao leilão realizado hoje, a ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet, destacou que o tema das ferrovias estará presente nessa viagem do governo federal à China. 

“Quando o ministro [dos Transportes] Renan fala que não há dinheiro público no Brasil, eu diria até que hoje no mundo [não há dinheiro] para se fazer ferrovias, porque o custo dela é muito maior do que de rodovias. E não há investimento privado no Brasil suficiente. Daí temos que abrir as mentes e acharmos investimentos, parcerias e fundos internacionais para uma parceria com investimento privado nacional”, falou.

Rota da Celulose
Após ter fracassado na tentativa de conceder a Rota da Celulose à iniciativa privada no ano ado, o trecho foi arrematado hoje (8) pelo consórcio K&G Rota da Celulose, que é composto pela K Infra Concessões e pela Galápagos Participações.

O consórcio vencedor bateu outras três concorrentes e ofereceu o maior desconto sobre a tarifa de pedágio, com deságio de 9% e um aporte de R$ 217.389.913,70.

Para o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, a concorrência no leilão de hoje foi possível porque houve uma revisão na modelagem. 

“Nós remodelamos alguns pontos e diluímos alguns investimentos que estavam concentrados no início do projeto e isso melhorou um pouco o ativo do projeto. E agora tivemos a participação mais efetiva dessas empresas”, disse o governador.

Na entrevista a jornalistas, o ministro dos Transportes declarou estar confiante em relação ao cumprimento das obrigações da concessão da Rota da Celulose, embora a K-Infra, uma das empresas que compõem o consórcio vencedor do leilão, esteja enfrentando um processo de caducidade por uma outra concessão, da Rodovia do Aço.

“Dessa vez ela está em um consórcio. O líder do consórcio não é ela, mas a Galápagos. E também não há nada que impeça a participação dessas empresas que participaram. Por isso é muito importante que o leilão seja feito aqui na B3, o que garante transparência e apuração profunda em relação à participação das empresas”, disse ele.

Ele também disse estar todos muito otimistas com o cumprimento do contrato. 

“O contrato anterior era bem diferente desses contratos atuais, que são mais modernos e têm uma maior capacidade de ‘enforcement’ para garantir o cumprimento das obrigações”, reforçou o ministro.

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