Seringueiras,   

ESTAMOS AO VIVO 725m3a

Astronômica Brasileira Professores fazem capacitação em astronomia no interior paulista Conteúdos de astronáutica tocam imaginário de todos, diz especialista 5624

Publicado 14/06/2024
A A

Professores da rede pública da região de Sorocaba, no interior paulista, participam nesta sexta-feira (14) do 83º Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA), que tem o objetivo de capacitar docentes do ensino fundamental e médio de diferentes regiões do país no ensino de astronomia e ciências espaciais, além de aproximar astrônomos e membros da Sociedade Astronômica Brasileira e da Agência Espacial Brasileira. 4r3d63

Pela primeira vez na cidade, o evento terá atividades das 8h às 18h, no campus do Centro Universitário Facens. O encontro é realizado pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e abrange também escolas particulares.

Durante a programação, os participantes vão aprender a construir foguetes de garrafa pet e bases de lançamento, além de acompanhar oficinas práticas que vão ensinar a desenhar a órbita dos planetas e cometas e saber qual a diferença de tamanho entre o Sol e os planetas.

“Sempre damos muita ênfase às atividades práticas para o ensino de astronomia e astronáutica. Das 8h até o meio-dia e meia, vamos fazer com os professores base de lançamento de foguete com garrafa pet, seguida da oficina de construção dos foguetes, quando cada um faz seu foguete e sua base, e finalizamos com a oficina de lançamento”, informou o astrônomo e professor João Canalle, que é um dos maiores especialistas em ciências espaciais na América Latina e coordenador nacional da OBA.

À tarde, serão ministradas duas oficinas de astronomia, uma das quais voltada para o ensino fundamental, na qual é feita uma maquete do sistema solar, em escala proporcional. A ideia é dar a visão de suas dimensões para poder compará-los ao Sol, à Terra.

“Com isso, até mesmo um deficiente visual pode perceber pelo tato, quão grande é o Sol, comparado à Terra, quão grande é Júpiter, comparado à Terra, por exemplo, independentemente de ter uma tabela com números enormes. E, ao final dessa atividade, nós comentamos por que o Sol é amarelo, porque tem o volume que tem, se só tem gravidade, entre outros pontos da astronomia e física”, disse o professor.

Segundo Canalle, além do o às oficinas, ao material e às apostilas que levam para casa e podem aproveitar em sala de aula, os professores saem do evento confiantes com o que aprenderam. “Normalmente, quando pedimos uma avaliação do curso, eles elogiam, avaliam muito bem e dizem que foi a melhor formação que tiveram na vida, porque saem de lá compreendendo e entendendo perfeitamente o que foi ensinado e com materiais que permitem a abordagem com os alunos de forma prática”, ressaltou.

Canalle destacou que os professores ficam estimulados porque o docente que está em uma sala de aula do ensino fundamental e médio não é astronauta, nem astrônomo, e obviamente pode ficar inseguro para ar esse conhecimento, já que não teve isso em sua formação. O projeto também incentiva o aprendizado de forma divertida para os alunos, que se interessam e aprendem mais nas aulas práticas.

“O mais difícil, ao realizar o evento, é tirar o professor da sala de aula e colocá-lo em um curso de formação, porque, às vezes, o diretor não permite, porque o alunos vão ficar sem aula, vai virar uma confusão. Então, não são todos os secretários de Educação que têm esse empenho, mas os que têm sabem que aquele professor dará uma aula muito mais interessante depois”.

O coordenador da OBA lembrou que os conteúdos de astronomia e astronáutica permitem tocar o imaginário das pessoas. Com as atividades práticas, os estudantes são instigados pela curiosidade. “Os jovens ficam mais envolvidos com a aula e ‘deixam de lado’ os celulares ou conversas paralelas. Já vimos diversos exemplos de alunos que estavam desanimados, mas que reencontraram o desejo de estudar após a participação na escola em experimentos científicos lúdicos e em olimpíadas científicas”, disse

Para o reitor do Centro Universitário Facens, Fabiano Marques, o desenvolvimento de alunos cidadãos preparados para a vida extrapola suas atividades em sala de aula e, por isso, a instituição resolveu apoiar o projeto. “Desde 2023, valorizamos os estudantes medalhistas com a abertura das vagas olímpicas, destinadas aos que se dedicam a essas competições em todo o país. Para que eles cheguem ao pódio e à universidade, os professores do ensino médio também precisam estar preparados e incentivar o interesse na participação em olimpíadas do conhecimento nas escolas onde atuam. Por isso, o encontro é tão fundamental”, ressaltou Marques.

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira, conta com o apoio da Agência Espacial Brasileira, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e é patrocinada pela Universidade Paulista, pelo Centro universitário Facens e pelo BTG Pactual.

Anterior

Prefeitura do Rio inicia demolição de prédio de 12 andares na Muzema 5r172a

Próxima

Brasil bate Alemanha e chega à 10ª vitória na Liga das Nações de Vôlei v3d62

Outras notícias da categoria Geral
Estado do Rio registra quarta morte por febre do Oropouche 1o5v35
Agência ambiental multa empresas que derramaram corantes em Jundiaí 2b2d13
MP do Rio recorre de decisão que mandou soltar Vitor Belarmino 4vh53
Lula sanciona lei que amplia para 30% cotas para negros em concursos z656g

ESTAMOS AO VIVO 725m3a

Últimas
Ontem, às 17h Rondônia sobe para 2º lugar e avança no combate ao desemprego no Brasil, diz pesquisa do IBGE 5n631u
Ontem, às 17h Governo de RO leva “Sepat Sobre Rodas” ao setor chacareiro Militão 2, para auxiliar produtores no registro de títulos 3y4p41
Ontem, às 10h BALANÇO: Energisa Rondônia registrou 282.829.800 kWh de energia furtada em 2024 6n3e25
Ontem, às 10h Polícia Civil prende seis foragidos perigosos em operações realizadas em Mato Grosso 466y1e