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Defesa Civil Fortes chuvas em Minas Gerais destroem 9 pontes em Dom Silvério Prefeitura decreta situação de emergência 4j1739

Publicado 09/01/2025
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“Foi a pior enchente dos últimos quatro anos”. Assim, o prefeito de Dom Silvério, em Minas Gerais, José Bráulio Aleixo, classificou as consequências das fortes chuvas que atingiram a pequena cidade mineira de 5.196 habitantes entre a tarde de terça-feira (7) e a madrugada de quarta-feira (8). 544p71

“Durante minha primeira gestão - 2021/2024 - enfrentamos três enchentes. Esta, contudo, foi a pior de todas”, disse à Agência Brasil nesta quinta-feira (9).

Segundo a Defesa Civil mineira, os últimos dias foram de muita chuva em todo o estado, mas, de acordo com Bráulio, na microrregião do Vale do Piranga, na Zona da Mata, no sudeste mineiro, nenhuma outra cidade foi tão afetada quanto Dom Silvério.

Na terça-feira (7), em apenas 20 minutos, choveu, no município, cerca de 150 milímetros (mm) – um grande volume, considerando que, para todo o mês de janeiro, eram esperados 220 mm. Um córrego que corta a cidade transbordou, causando prejuízos a particulares e à infraestrutura pública.

Embora os servidores da prefeitura ainda não tenham concluído o cadastramento das pessoas afetadas e o balanço dos estragos, foram contabilizados até agora 105 desalojados (pessoas que tiveram que buscar abrigo temporário nas residências de parentes ou amigos ou em pousadas e hotéis) e 15 desabrigados (quem, sem ter onde ficar, teve que ser levado para abrigos públicos ou de entidades sociais).

“Há famílias que perderam tudo que tinham em suas casas. Roupas, camas, televisões, utensílios domésticos… Essas foram as maiores perdas”, acrescentou Bráulio.

Animais mortos
Não há, até o momento, registro de pessoas feridas ou mortas, mas ao menos 12 animais domésticos morreram em decorrência das consequências das chuvas. Duzentos imóveis residenciais e comerciais foram de alguma forma atingidos pela força das águas que destruíram pontes e causaram deslizamentos, bloqueando o o a algumas localidades. Em alguns bairros, o fornecimento de energia elétrica e água chegou a ser interrompido.

“Perdemos ao menos nove pontes, tanto de concreto, quanto de madeira. Duas delas ficam na área urbana. E ainda estamos avaliando se uma terceira está condenada”, detalhou o prefeito, assegurando que a retirada do entulho e a limpeza da área urbana devem terminar ainda hoje.

“Fizemos uma força-tarefa com mais de 200 homens, sete caminhões-pipas, outros quatro ou cinco caminhões menores, maquinário. E, junto com a população, conseguiremos terminar a limpeza ainda esta tarde. Quanto ao trabalho de desobstrução das vias, ainda é muito cedo para responder”, comentou o prefeito.

Diante da gravidade da situação, a prefeitura decretou situação de emergência. A medida permite ao Poder Executivo municipal agilizar as ações de resposta, como a mobilização de recursos, execução de obras emergenciais e a solicitação de apoio estadual e federal para a recuperação das áreas afetadas.

“Precisamos elaborar um relatório preciso da situação para ar recursos federais e estaduais e pleitear emendas parlamentares. Já estamos fazendo este levantamento e em contato com todos que podem nos ajudar”, garantiu Bráulio.

Ele acrescentou que “estamos fazendo todo o cadastro para ar os recursos via Defesa Civil, emendas parlamentares e governo federal. “Precisamos ter um relatório preciso para ar para as autoridades federais e estaduais. Estamos em contato com todos e estamos fazendo este levantamento”.


Chuvas intensas
Para além das ocorrências registradas esta semana em várias cidades mineiras, a estação das chuvas, que começou em setembro de 2024 e deve prosseguir até março, já causou ao menos 12 mortes em Minas Gerais, além de desalojar 1.385 pessoas e desabrigar outras 198.

Os óbitos ocorreram em nove cidades, a partir de 27 de setembro: Ipanema (3); Raul Soares (2) e Uberlândia; Maripá de Minas; Coronel Pacheco; Nepomuceno; Capinópolis; Alterosa e Carangola, com uma morte cada.

Em todo o período, ao menos 46 municípios decretaram situação de anormalidade, ou seja, de emergência ou calamidade pública.

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